Ambientado nos primeiros anos deste século, A montanha mágica traça um painel completo de uma Europa à procura de uma unidade, de uma síntese espiritual e social, que seu próprio progresso tornou cada vez mais distante e inalcançável.
A ação dessa história se passa no sanatório de Berghof, na aldeia suíça de Davos-Platz, onde o protagonista Hans Castorp vai visitar seu primo, Joachim Ziemssen. Conforme conselhos médicos, Hans passa a seguir a vida reinante no sanatório ao descobrir-se também doente.
A partir dessa nova realidade, o jovem vai perdendo suas características burguesas, tornando-se cada vez mais crítico diante da vida. Separado da planície por cerca de cinco mil metros, o sanatório de Berghof, ao qual Castorp inicialmente tem dificuldades em se adaptar, torna-se sua moradia por sete anos - no lugar das três semanas anteriormente planejadas.
Com o tempo, mudanças internas e externas transformam o protagonista, que deixa crescer um cavanhaque louro, a expressar certa indiferença filosófica quanto à sua apresentação. A montanha mágica é, na verdade, o mais completo retrato de uma vida à procura de um sentido que a explique e justifique.
Nada existe em si e por si mesmo; o mínimo gesto individual se conjuga a uma infinidade de ações e reações cuja exata medida é o próprio universo humano que o motiva, o recebe e o transforma.
A salvação do homem só se faz quando, mesmo (ou sobretudo) frente ao poder da morte, todos os seus atos se condicionam à busca da liberdade. Paul Thomas Mann, filho do comerciante Johann Heinrich Mann e da brasileira Júlia da Silva Bruhns, nasceu em Lübeck, na Alemanha, em 1875.
Considerado um dos maiores romancistas do século, ao lado de Marcel Proust e James Joyce, Mann ganhou repercussão internacional, aos 26 anos, com sua primeira obra, Os Buddenbrooks. Humanista notável, Mann postulou em toda a sua obra o pacifismo e a participação política do artista como garantia de sua liberdade de criação, particularmente neste romance, A montanha mágica, publicado pela primeira vez em 1924, e Doutor Fausto, de 1941.
Sua extensa obra abrange desde contos até escritos políticos, passando por novelas e ensaios. Prêmio Nobel de Literatura, em 1929, Thomas Mann é autor de clássicos da literatura como Morte em Veneza, Confissões do impostor Felix Krull, As cabeças trocadas e José e seus irmãos.
Thomas Mann faleceu, na Suíça, em 1955.
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Autor(es) | |
Editora | Nova Fronteira |
Idioma | Português |
ISBN | 8520910963 9788520910962 |
Formato | Capa comum |
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