Livro A Vontade de Amar

Arthur Schopenhauer (1788-1860) foi um filósofo alemão do século 19 da corrente irracionalista. Schopenhauer foi o filósofo que introduziu o Budismo e o pensamento indiano na metafísica alemã. Ficou conhecido por seu pessimismo e entendia o Budismo como uma confirmação dessa visão.

A filosofia de Schopenhauer influenciou marcadamente vários pensadores, entre os quais destacam-se: Nietzsche, Hartmann, Simmel, Bergson e Freud. Segundo Schopenhauer, ao tomar consciência de si, o homem se experiência como um ser movido por aspirações e paixões.

Estas constituem a unidade da Vontade, compreendida como o princípio norteador da vida humana. O filósofo percebe esta mesma Vontade presente em todos os seres, figurando como fundamento de todo e qualquer movimento.

Para Schopenhauer, a Vontade corresponde à Coisa-em-si, ela é o substrato último de toda realidade. A vontade, no entanto, não se manifesta como um princípio racional, ao contrário, ela é o impulso cego que leva todo ente, desde o inorgânico até o homem, a desejar sua preservação.

A consciência humana seria uma mera superfície, tendendo a encobrir, ao conferir causalidade a seus atos e ao próprio mundo, a irracionalidade inerente à vontade. Sendo deste modo compreendida, ela constitui, igualmente, a causa de todo sofrimento, uma vez que lança os entes em uma cadeia perpétua de aspirações sem fim, o que provoca a dor de permanecer algo que jamais consegue completar-se.

Segundo tal concepção pessimista, o prazer consiste apenas na supressão momentânea da dor, esta é a única e verdadeira realidade. Entretanto, a suprema felicidade somente pode ser conseguida pela anulação da vontade.

Tal anulação é encontrada por Schopenhauer no misticismo hindu, particularmente o Budismo, a experiência do Nirvana constitui a aniquilação desta vontade última, o desejo de viver. Somente neste estado, o homem alcança a única felicidade real e estável.

Nessa época, sua mãe, estabeleceu-se em Weimar, onde começou a obter progressivo sucesso como novelista e passou a frequentar os círculos mundanos que Schopenhauer detestava. As relações entre os dois deterioraram-se a ponto de Johanna declarar publicamente que a tese de seu filho não passava de um tratado de farmácia, em contrapartida, Schopenhauer afirmava ser incerto o futuro de sua mãe como romancista e que ela somente seria conhecida como sua progenitora.

Em 21 de setembro de 1860, Arthur Schopenhauer, que Nietzsche (1844 - 1900) chamaria ''o cavaleiro solitário'', faleceu, vítima de pneumonia. Contava, então, 72 anos de idade.

Ficha Técnica do Livro

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Autor(es)
EditoraLeopardo
IdiomaPortuguês
ISBN8528905993 9788528905991
FormatoCapa comum
Páginas140
Livro físico na

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