Se eu afirmasse aqui que o processo referencial é muito mais uma questão etnográfica do que uma questão semântica e epistemológica de que tamanho seria a heresia? Imagino que para os devotos das teorias semânticas vericondicionais eu deveria tirar umas longas férias distante da comunidade lingüística e para os interacionistas e sócio-cognitivistas eu seria elevado ao status de guru.' Atos de referenciação na interação face a face.
'No meu entender os desafios mais sérios do hipertexto estão na área do ensino e não de sua produção porque esta já está relativamente clara e seus problemas são mais de tecnologias que de conceituação.
No ensino não é assim. O hipertexto acarretará redefinições curriculares revisão e identificação de fontes estabelecimento de um corpo de conhecimentos que possibilite a ordenação do fragmentário. Exigirá a solução dos problemas apontados nas reflexões aqui feitas sobre a relevância e não por último teremos que rever nossos sistemas de classificação e ligação dos conhecimentos.
O hipertexto é um ponto de chegada e não um ponto de partida no caso do ensino.' Linearização cognição e referência: o desafio do hipertexto. 'O mundo comunicado é sempre fruto de uma ação cognitiva e não de uma identificação de realidades discretas apreendidas diretamente.
O mundo é um contínuo de sensações e a realidade empírica não tem um contorno imediatamente apreensível. A ação de discretização do mundo na forma como o comunicamos é um trabalho sócio-cognitivo sistemático.
É neste contexto que vejo hoje uma parte da Lingüística Cognitiva se desenvolver'.Do código para a cognição: o processo referencial como atividade criativa. 'Gostaria de convencer meu leitor de que o problema central não é saber se o mundo está pronto mobiliado por alguma divindade cabendo-nos captá-lo conceitualmente ou se o mundo tem uma ordem dependente do mobiliário de nossas mentes repletas de verdades a priori mas sim como a ordem - seja qual for - é percebida construída comunicada e utilizada.
Acredito que a ordem de nossos conhecimentos e das instituições que os suportam não é uma ordem natural mundana. É uma ordem essencialmente cognitiva e interativamente semiotizada: uma ordem histórica e sócio-interativa'.A construção do mobiliário do mundo e da mente: linguagem cultura e categorização.
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Autor(es) | |
Editora | Lucerna |
Idioma | Português |
ISBN | 8586930660 9788586930669 |
Formato | Capa comum |
Páginas | 176 |
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