Enzo, 50 anos, engenheiro civil desempregado, optou pelo auto-exílio. Abandonou a família, enquanto todos dormiam, espelhando-se no filho de um colega de trabalho, que desapareceu misteriosamente. Agora ele cria seus enigmas particulares e, considerado antes sóbrio, fino e educado, passa a ser um homem que leva seus dramas às últimas conseqüências.
Em A gaiola de Faraday, do jornalista Bernardo Ajzenberg, todos os personagens envolvidos com o protagonista experimentam seus limites éticos e acabam por analisar suas próprias vidas, a partir do inusitado desaparecimento.
Entretanto, Enzo não consuma o sumiço. Passa a seguir à distância, pelas ruas de São Paulo, a mãe e seu primogênito Lúcio. É desta maneira que descobre a relação homossexual do filho com Wellington, um garoto de programa.
Mantém ainda contato por cartas e telefone com Júlio, seu irmão mais velho, professor universitário, com quem tinha uma convivência difícil. É por meio dessa relação mal resolvida, cheia de ressentimentos, que Enzo explica sua revolta contra a esposa, Queila, assessora de imprensa ocupada e insatisfeita, e o pai, fascinado por carros antigos e de quem os filhos legaram apenas a Teoria da Hierarquia dos Faróis (segundo a qual era possível avaliar a excelência de um veículo pelo poder de suas lanternas).
A trama sofre reviravoltas quando ele conhece Gisele, dentista do albergue onde se hospedou. A atração física se transforma em compromisso e o casal decide morar junto no apartamento que ela já dividia com o irmão Jackson, adestrador de cães, instável, impulsivo e beligerante, com quem o conflito parece inevitável.
Lembranças violentas o tomam de assalto durante a trama: Célia, amante judia suicida, e o lixeiro que ficou paraplégico ao ser atropelado por ele. Júlio, infeliz no casamento com Mariza, passa a ver em Queila qualidades femininas surpreendentes, e investe na sedução, ao mesmo tempo que constata o quanto seus conhecimentos eruditos e carreira acadêmica são vazios.
A amante, amargurada com o abandono do marido, entrega-se ao cunhado e almeja que a distância imposta pelo marido se acentue. Gaiola de Faraday significa um dispositivo pára-raios potente e sofisticado.
A expressão usada pelo autor para o título do livro provém da vontade frustrada de Enzo de construir um ambiente de segurança afetiva para a sua família. No entanto, a hipocrisia que corroeu a todos fez com que a fuga do protagonista detonasse sentimentos intensos e ao mesmo tempo perigosos.
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Autor(es) | |
Editora | Rocco |
Idioma | Português |
ISBN | 8532513492 9788532513496 |
Formato | Capa comum |
Páginas | 132 |
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